+ Página Inicial
+ Novidades
+ Sobre a BV
Conheça os projetos que a BV apoia

Instituto
Bob
Burnquist

+

Instituto
Esporte
& Educação

+

Instituto
Reação

+

Instituto
Próxima
Geração

+

Instituto
Serginho 10

+

M4 nas
Escolas

+

Conheça os atletas que a BV apoia

David
Moura

+

Yndiara
Asp

+

Murilo
Peres

+

Kelvin
Hoefler

+

INSTITUTO ESPORTE & EDUCAÇÃO Ana Moser

03.12.19

Quantas vidas o esporte pode transformar?

Em 1996, Ana Moser era a capitã da Seleção Brasileira de vôlei. Naquele mesmo ano, sua equipe conquistou a primeira medalha olímpica para a modalidade na competição feminina, dando início a uma das trajetórias mais vitoriosas do esporte nacional. Com seu talento nato, a menina catarinense que sempre gostou de jogar chegou ao maior patamar almejado por um atleta profissional, mas nunca deixou de acreditar que o esporte é para todos. Com a visão de que todas as pessoas podem e devem praticar esportes, ela decidiu criar o Instituto Esporte & Educação (IEE) em 2001, levando a atividade física para comunidades carentes por todo o Brasil.

“Sempre tive essa consciência [da importância do esporte],” ela conta. “Depois, me juntei com pessoas que pensavam parecido e criamos esse projeto, pensando na prática e em tornar o esporte mais acessível.”

Para isso, Ana sabia que tinha que estar nos locais mais necessitados. Por isso, escolheu Heliópolis, a maior favela de São Paulo, para o pontapé inicial do IEE. Dezoito anos depois, o projeto já alcançou 3,1 milhões de crianças espalhadas por 36 estados e quase 300 cidades. Desenvolvendo diferentes atividades, como centros esportivos permanentes e eventos temporários, o instituto já organizou 464 mil eventos de esporte e cultura.

Ana explica que o trabalho do IEE é guiado por alguns pilares principais. O primeiro é a inclusão social e diversidade — todos são incentivados a praticar esportes, independente de condições físicas, gênero, renda ou idade. Por isso, o IEE desenvolveu atividades para crianças de quatro anos de idade até aulas de ginástica para adultos. O instituto também valoriza a coletividade, a autonomia dos alunos e fortalece a educação integral, oferecendo cursos culturais além das aulas esportivas— isso tudo no contraturno das escolas.

Ana conta que a metodologia inovadora foi desenvolvida a partir das experiências dos profissionais envolvidos e do contato com os alunos: “na prática, vimos que precisamos organizar o esporte dentro da realidade da criança. Precisávamos incluir vários outros aspectos de relacionamento, de envolvimento, de questões que as crianças enfrentavam no seu dia a dia. Assim, fomos ampliando a metodologia que trabalha a questão motora, cognitiva e de relacionamento interpessoal e fortalecimento comunitário.”

A ideia deu certo e hoje o instituto conta com 20 núcleos, que atendem entre 6.000 e  7.000 alunos semanalmente. No núcleo de Maresias, por exemplo, os alunos podem jogar futebol, vôlei e até surfar. Além disso, o IEE coordena 10 projetos diferentes, como o Projeto Jogadeira que transforma as ruas em espaços esportivos para a criançada.

Ana também queria formar professores para que o ensino do esporte pudesse ser replicado por todo o país. Por isso, o IEE também oferece cursos de pedagogia esportiva, formando uma média de 4.000 professores cada ano.

Mas o caminho até aqui não foi nada fácil. Ana lembra que, em 2001, não existia um setor de esporte educacional e poucas ONGs eram voltadas a isso. Com pouca estrutura, ela teve dificuldades no começo em chamar atenção para a causa, mas, com o apoio de grandes empresas, o projeto ganhou asas. Desde então, o instituto conta com patrocinadores como a BV, que provou ser essencial para sua sustentabilidade ao longo dos anos.

Além do apoio financeiro, a BV também ajuda o instituto a desenvolver mecanismos autossustentáveis, como providenciar aulas pagas para alunos que tenham melhores condições financeiras. A ideia é que os recursos arrecadados nessas aulas  sejam redistribuídos para comunidades mais pobres.

“O grande foco agora é fazer os projetos gerarem iniciativas que tragam recursos para o instituto. A BV tem nos apoiado também para desenvolver essas novas iniciativas”, diz Ana.

Ana contínua transformando sua grande visão em realidade, fazendo com que a cultura esportiva seja mais acessível para as crianças brasileiras. Apesar de não ter sido fácil, Ana encoraja outras pessoas a tomar a iniciativa de abrir projetos sociais.

“Meu primeiro conselho é conhecer o contexto. Muitas vezes não é necessário abrir algo novo, mas trazer [uma novidade] para alguma coisa que já existe,” ela conta. “Começar pequeno, mas pensar grande. Se pensamos só no grande objetivo, não conseguimos dar o primeiro passo. É bem parecido com o mundo do esporte: você tem como objetivo o campeonato no final do ano, mas até chegar lá você tem que botar um tijolinho de cada vez”, acrescenta. 

Veja também

Você também pode se interessar por essas notícias:

INSTITUTO ESPORTE & EDUCAÇÃO Ana Moser

05.14.20

Instituto Esporte & Educação doa cestas básicas digitais com apoio do BV

Ler Notícia

INSTITUTO ESPORTE & EDUCAÇÃO Ana Moser

12.03.19

Levando em conta a realidade local

Ler Notícia

INSTITUTO ESPORTE & EDUCAÇÃO Ana Moser

12.03.19

Esporte e vivências: escolas indo além da informação!

Ler Notícia
Ver mais notícias ›
Termos de uso Política de privacidade
Compartilhe

Copyright © 2021 - BV Financeira S.A. - CFI. Todos os direitos reservados.
Av. das Nações Unidas, 14.171 - Torre A - 8º andar - Conj. 82 - Vila Gertrudes CEP: 04794-000 - São Paulo/SP
CNPJ: 01.149.953/0001-89

Acompanhe

Termos de uso Política de privacidade

Copyright © 2021 - BV Financeira S.A. - CFI. Todos os direitos reservados.
Av. das Nações, 14.171 - Torre A - 8º andar - Conj. 82 - Vila Gertrudes CEP: 04794-000 - São Paulo/SP
CNPJ: 01.149.953/0001-89